Aqueles sintomas de refluxo que não melhoram, especialmente se associados à dificuldade de engolir e impactação alimentar nos fazem ligar o alerta para a esofagite eosinofílica.
Há cerca tempo, a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e esofagite eosinofílica (EEo) eram consideradas entidades excludentes. Num contexto de aumento dos eosinófilos no esôfago, tratava-se a primeira e em caso negativo para a resposta, teríamos o diagnóstico da segunda.
Mas como a medicina é a ciência das verdades transitórias, novos estudos mostraram que elas podem sim coexistir.
E a relação seria:
* EEo pode levar a refluxo secundário devido à diminuição da complacência esofágica comprometendo a motilidadd;
* DRGE pode levar à diminuição da integridade da barreira epitelial , permitindo exposição a antígeno e subsequente eosinofilia).
Além disso, sabemos que condições alérgicas e inflamatórias podem estar presentes em ambas as doenças.
Mas e o tratamento? Como tudo na medicina, deve ser individualizado, se baseia no uso dos prazois, de corticóides e por vezes de uma dieta direcionada. Para o acompanhamento, o paciente precisará do seu gastroenterologista, endoscopista, alergista e nutricionista de estimação.
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Dra. Aline Carboni Casado
Médica Gastroenterologista e Endoscopista
CRM: 154332 (SP)
RQE: Clinica médica: 74324 Gastroenterologia: 71554 Endoscopia: 74325
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