Existem 5 maneiras. Uma história clínica detalhada geralmente consegue correlacionar os sintomas com a ingestão de #lactose. ⠀
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✅Pode-se realizar um teste terapêutico, ou seja, retirar a lactose por pelo menos duas semanas e observar se os sintomas desaparecem. Após este período, introduz-se novamente os alimentos com lactose e caso haja retorno dos sintomas, o diagnóstico é confirmado.
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✅Casos em que a sintomatologia não é tão evidente podem se beneficiar de um teste do hidrogênio expirado (#testerespiratorio). Atualmente este é o exame padrão ouro, pois é o menos invasivo de todos, e também o mais sensível. Neste teste podemos identificar se o paciente é intolerante ou se possui apenas uma má absorção da lactose.
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✅Outro exame muito utilizado teste oral de tolerância à lactose, onde são realizadas coletas sanguíneas após a ingestão de lactose. Quando este teste é associado à análise do pH fecal e da presença de substâncias redutoras nas fezes antes e até 48 horas após a realização do teste, diminui sensivelmente a possibilidade de ocorrência de resultado falso-positivo.
✅Existe também a #biópsia intestinal que permite a dosagem da atividade enzimática na mucosa. Sua realização é justificada especialmente quando houver suspeita de deficiência secundária de lactase, para descartar doenças associadas. As concentrações intestinais de #lactase não necessariamente apresentam boa correlação com os sintomas de intolerância à lactose.
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✅Atualmente também é possível estudar a #genotipagem dos pacientes (teste genético), que é um método rápido e conveniente para o diagnóstico de má absorção de lactose, porém nem sempre ser geneticamente predisposto correlaciona-se com o nível de intolerância e de sintomas.
Dra. Aline Carboni Casado
Médica Gastroenterologista e Endoscopista
CRM: 154332 (SP)
RQE: Clinica médica: 74324 Gastroenterologia: 71554 Endoscopia: 74325
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