Ela é divida em dois tipos:
✔️Alta: orofaríngea - que envolve o processo de mastigação e deglutição (a capacidade de exercer adequadamente/coordenar os movimentos da boca e garganta para empurrar o alimento para o esôfago, e os movimentos da parte superior do esôfago. Diversas doenças e condições podem levar à este sintoma: tumores, falta de dentição, fraqueza muscular, problemas neurológicos (derrame, paralisia cerebral, esclerose múltipla, lesões na coluna, hérnia de disco cervical, Parkinson...), idade avançada, divertículo de Zencker, pós radioterapia... As principais complicações são a pneumonia por aspiração e a desnutrição.
✔️Baixa: alterações na motilidade esofágica (#acalasia, esôfago em britadeira, espasmo esofageano, motilidade ineficaz), esofagite eosinofílica, estenoses por esofagite de refluxo, hérnias hiatais volumosas, tumores, doença do #refluxo não tratada, pós-cirúrgico, #esclerodermia, hipotireoidismo, alcoolismo, diabetes, radioterapia, divertículos...
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Diante desta queixa, com uma história clínica detalhada, precisamos entender se a #disfagia é alta ou baixa. À partir daí, solicitamos os exames direcionados (videodeglutograma, #laringoscopia, endoscopia digestiva alta, EED, #manometria esofágica, exames de sangue).
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Com a história e os exames em mãos, conseguimos montar o quebra-cabeças e propor um tratamento para a causa base. Frequentemente será necessário uma equipe multidisciplinar, com #fonoaudiólogo, #otorrinolaringologista, #endoscopista, #gastroenterologista e #cirurgião. As medicações utilizadas também serão direcionadas para a causa base. A dieta também é fundamental, alguns casos (principalmente nos neurológicos) pode ser necessário o uso de uma #gastrostomia.
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Ficou alguma dúvida?
Dra. Aline Carboni Casado
Médica Gastroenterologista e Endoscopista
CRM: 154332 (SP)
RQE: Clinica médica: 74324 Gastroenterologia: 71554 Endoscopia: 74325
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