Quando alguma célula da mucosa do cólon ou reto sofre alteração, muda seu comportamento e passa a crescer de forma desordenada, dá origem ao que chamamos genericamente de pólipo. Eles podem crescer para cima (como cogumelos) ou para os lados (formando lesões planas). Se não forem retirados, podem sofrer transformação maligna levando ao câncer.
Os fatores que predispõem a um risco maior de pólipos e câncer colorretal são: etilismo; tabagismo; obesidade; sedentarismo; diabetes tipo 2; dieta rica em gordura e pobre em fibras; história familiar de câncer colorretal; história pessoal de doença inflamatória intestinal, pólipos ou câncer colorretal; síndromes genéticas.
O câncer de cólon e reto está entre os 3 principais tipos de câncer em homens e mulheres, correspondendo a 10% de todos os tumores malignos e geralmente só apresenta sintomas quando a doença está avançada. Os sintomas são sangramento retal, dor na barriga, anemia, fraqueza, emagrecimento e alteração no formato das fezes e no hábito intestinal.
Notamos então, que o câncer de intestino e reto pode ser prevenido cuidando dos hábitos de vida e realizando o exame de colonoscopia. Esta deve ser realizada a partir dos 45-50 anos de idade (a depender do protocolo adotado) mesmo na ausência de sintomas. Nos casos de história familiar deste tipo de câncer, síndromes genéticas, doença inflamatória intestinal ou sintomas, o rastreamento deve iniciar antes desta idade (individualizado).
Quando encontramos pólipos no exame de colonoscopia, eles já são retirados (evitando o crescimento). O próximo exame de colonoscopia irá depender do número de pólipos, tamanho, localização e resultado do exame histopatológico.
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Dra. Aline Carboni Casado
Médica Gastroenterologista e Endoscopista
CRM: 154332 (SP)
RQE: Clinica médica: 74324 Gastroenterologia: 71554 Endoscopia: 74325
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